Espero por ti com a cama repleta de carne. Embebido em sangue meu corpo lateja de desejo pelo teu... Escorre por entre as minhas pernas doce como o suco de uma fruta madura. Sedenta, quero com todos os pelos do meu corpo saborear um pedaço de ti, beber da tua essência, alimentar-me de teu mel, tomando em minha boca o favo. Desprezas-me assim como o abutre despreza a carne nova. Porém hei de aguardar pela tua chegada, ainda que os vermes demorem a habitar o meu corpo, estarei aqui, até que a podridão me consuma e o aroma chegue as suas narinas inundando-te de desejo, estarei aqui. Aguardando ate que me possua com furor, que me tome em seus braços e sacie sua fome.
Possua-me. Imploro, possua-me.
quinta-feira, 26 de março de 2009
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